quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O que somos?

Somos o que somos
Mas nesse o que somos
Não temos certeza de nada
No Brazil, somos todos metamorfos!
Como dizia e diz a música, "preferimos ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
"
E é assim, todos os dias, por medo,
Medo de nos perdermos em abismos de insegurança
Nos desfazemos, nos desconstruímos,
Todos os dias,
E nos construímos de novo em novas partes
Para novamente nos completarmos
E desconstruirmo-nos.
Eis a beleza, o sentido das cores da vida
É não fazer o menor sentido.
A gente define o azul, por que é azul?
Mas o azul é mais que isso, o que é o azul?
Ninguém se importa e a Terra continua girando.
E o que somos?
Todos nos importamos, nos definimos, e tudo faz sentido.
Mas nos esgotamos!
Reconstruímos as crianças que éramos no reboco.
Engessadas, explicáveis, não inferiores, mas em conformes.
Definidas sob limites.
E o infinito?
Todo ser humano deveria ser um.
E a incerteza?
Um boa e eterna companheira.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Remédio

Quando uma estrela deixa de brilhar no céu, encontram-se os encantos da morte.
E a morte simboliza tanta coisa.
Acreditávamos que iríamos morrer em 2012, 2013, mas estamos vivos.
Morremos, nos matamos, de beijos, de lágrimas, de amores e perdas.
São as inevitáveis luzes e seus reflexos.
Agora, temos um recomeço, uma forma repensar, não será agora que morreremos, ou será?
Embora seja tudo o mesmo, as luzes sempre refletem cores diferentes.
É imperceptível ao olhar, mas essa noite o céu era lilás.
E quantas correspondências temos em comum, que ora convergem-se, conflitam-se, desencontram-se mais que os encontros.
Aliás, nunca tivemos um encontro marcado.
A vida é cheia de surpresas, boas surpresas, e as surpresas em nosso cotidiano parecem nunca se repetir.
Pode ser a flor inesperadamente recebida, a infecção indesejada descoberta, detalhes que parecem rotinas inesperadas, surpresas! Inesperemo-as.
Gosto de surpresas, boas ou ruins, mas porque nunca é a mesma coisa.
Como também gosto da rotina, de imaginar seu sorriso, seu toque, seus beijos.
Espero pelo dia em que estaremos juntos de novo.
Eu nunca vou te esquecer, é cliché, mas, quando for a hora devemos deixar as coisas partirem.
Para que venham as surpresas, que venha a nova rotina, os novos novos dias!
Eu simplesmente te amo.


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