domingo, 26 de dezembro de 2010

Dor

As vezes nossa mente vai ficando pesada de mais:
É saber a hora certa pra sorrir, pra ser simpático, pra estar sempre bem,
E isso também pesa!
Só que a bagagem fica mais pesada e ousa nos machucar
Quando temos que carregar a dor de uma perda, a dor de um erro.
Fechei-me, me tornei uma ostra - parte calcário, parte vida - para ser forte:
Forte para suportar a dor e a dor da própria dor.
Meu coração está em partes frio, congelado, esperando ser transplantado,
Esperando ao menos salvar a vida de alguém!
Parte pedra e arte - obra da vida, viva?
Parte a própria vida.
Uma escultura ou qualquer outra obra de arte é realmente feliz?
Vivo.
Mas sem o que faz com que meu cérebro me deixe sem forças,
Sem o que dispara enquanto te vejo e bombeia o sangue que escorre pelo chão que piso
Deixando as marcas daquela velha ferida que eu tento esconder.
Agora,
É sempre a mesma coisa.
É sempre o sorriso misterioso que esconde uma dor.
É sempre o mesmo sorriso.
É sempre mistério.




4 comentários:

  1. E a rotina impõe-se para que sigamos o seu curso.
    Um bj querido amigo.

    ResponderExcluir
  2. Sim, tens razão.
    Outro beijo grande e obrigado por fazer parte do meu blog! Que seu 2011 seja melhor que os melhores anos de sua vida e que seja repelto de luz, harmonia e felicidades.

    ResponderExcluir
  3. Oko

    Também estou te seguindo, gostei do seu blog e da bela maneira que escreve.

    Abs e feliz 2011!!

    ResponderExcluir
  4. Obrigado Gilson!

    Feliz 2011 para vc tbm!

    Abç.

    ResponderExcluir

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails