segunda-feira, 19 de setembro de 2011

De volta ao devaneio - louco devaneio de fuga da realidade


E eu me pego indo para onde, uma vez, prometi com palavras que estaria, entretanto, nunca estive.
Acho que me esforço para ser estranho ou os tempos são outros!
Não uso tóchicos, fique tranquila, garota! Mas imagine se usasse! 
É, foi bom te ver, não como havíamos planejado naquela época...
Mas foi bom te ver e poder sentir o mesmo ar que você respira!
Estou indo para onde nunca estive, sem você...
É estranho como tudo em mim é estranho,
É estranho como tudo em mim é tão normal.
Ah! Esse sou eu!
Novamente caminhando sozinho na felicidade.


P.S.: Ignorem(ou não) quaisquer detalhes a mais na foto.

sábado, 17 de setembro de 2011

Confissões para a maturidade, a liberdade e o entendimento de um não-entendimento


Ah! Como a vida é engraçada e embaraçosa!
Eu te conheci e, pela primeira vez,
Senti que algo inexplicavelmente tinha uma ligação.
Poderia ser tudo tão mais simples como colocar uma linha na agulha
Se eu não acreditasse que eu pudesse te fazer feliz ou
Se eu não acreditasse que eu pudesse fazer todos a minha volta felizes! 
Era por isso que eu precisava sentir-te todos os dias,
Confortar-me com tua voz todas as noites,
Mesmo que ocupadas pela obrigação da organização da natureza humana, 
Ou por paixões, as quais entendia sem entendê-las de fato.
Queria ter um pouco de você todos os dias,
E, ao mesmo tempo,
Te fazer feliz, te dar proteção e, também, poder fazer parte da sua vida,
Nem que ao menos tudo ou todo você não ultrapassasse uma chamada, 
A voz, o canto, o gesto, a lembrança!
Sentir-te e ouvir-te e confortar-me e alegrar-me...
E aprender com a dor de perder-te.

Tento entender-me, mas, eu realmente nunca sei!

O querer é perigoso, pois, por vezes é inalcançável -
Digo isso quando, como você mesmo me ensinou, 
Não corremos atrás do que queremos, 
E tudo não ultrapassa a fronteira do sonho e da realidade.
Mas às vezes corremos tanto atrás do que queremos, que
Não percebemos que o que fazemos é uma verdadeira e destrutiva perseguição.

Acreditei que poderia ter as pessoas que mais amava sempre para perto de mim, 
E fazê-las felizes todos os dias!
Porém, esqueci-me desse detalhe: 
Confesso que por estar cegado, talvez, 
Por uma pitada de ciúme e preocupação,
Ou por sentir-me solitário ou por um pouco de tudo - fui um tanto egoísta - 
Prender suas atenções não iria trazê-las para perto de mim por muito tempo,
E correr atrás disso não passava de uma perseguição,
Mesmo acreditando que podia protegê-las e fazê-las felizes.

Óh, mania de administrador - o controle - não reparou nas perdas?
Agora não consegue repará-las.
Que fique de ensinamento que as pessoas são livres!
E são como você: metamorfoses livres!
A liberdade nos move,
As vezes para longe ou para perto,
É a natureza da vida!
E o que simplesmente nos resta é entender mais um não-entendimento.


Eu te amo,
Mas minha imaturidade foi querer-te todos os dias:
Prender-te com atenção julgando te apoiar, proteger e te fazer feliz...
Não sei se te prendo com nossa inexplicável ligação,
Até porque não sei se sentes o mesmo -
Eu sinto que te amo.
Ainda bem que, de sua boca, eu nunca te tive...
Pois, nunca te faria verdadeiramente feliz (até então)
E tão somente eu me sentiria feliz.
O prazer do poder havia me cegado!

Agora eu sei que amadureci,
Infelizmente embebido em lágrimas e com poucas esperanças,
Mas sigo entendido e educado:
Você é livre!
Quero que fique bem, da forma que escolher.
Eu ficarei bem.


Não sei se ainda restam chances
De reviver as conquistas e reconquistas diárias,
Mas uma coisa eu tenho certeza e quero que saiba:
Eu sempre vou te amar.




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