quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Olhar entrelaçado no metrô

Por que o amor tem sempre que terminar feliz para sempre?
Se é intangível, uma ilusão?
Um momento ou simplesmente a troca de olhares...
Que podem durar, mas não para sempre.


Ainda me lembro do seu sorriso cinematográfico por entre as janelas do metrô.
As passagens, os olhares, diferentes, o sorriso que crescia e se concretizava como em uma foto.
Ainda me lembro de quando descia do metro e você continuava estática, talvez por estar esperando por aquele que entraria em sua vida para ficar para sempre. Talvez.
Os olhares conexos, somos opostos, você passou por mim, chamou tanto a minha atenção que me distraí.
Os desejos revelados nos sorrisos não eram os mesmos.
Num piscar, você se perdeu e esqueceu.
Os olhares, desconexos.
Mas ainda me lembro da folha de papel, das almas que se entrelaçavam entre olhares e sorrisos.
Ainda me lembro do mesmo papel que tentava esconder o desejo dos amantes por entre as janelas do metrô, desejo secreto e escancarado, conhecido por todos, destruído.
Só a folha e o desejo do seu sorriso, eu os guardo comigo. E num outro olhar, os sorrisos se encontrem novamente, com o mesmo desejo. Talvez.
Talvez, porque aprendi a viver sem te tocar, sem o teu sorriso e você sem mim. Só a folha e as lembranças.


domingo, 3 de abril de 2011

Os Erros

Não importam.
E que eles nos servem de lição,
Isso todos já sabem!
Não lamento meus erros,
Lamento não ter errado
E não ter dito o que eu realmente queria dizer.
Sua falsidade me inspira
E minha sinceridade responde.
A sinceridade as vezes magoa,
Mas não é por maldade.
É natural, inteligível e realmente não diz nada.


ISTEXNIO

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