sábado, 28 de setembro de 2013

Poema de uma noite triste

tuli tulim tupá
tuli tulim tupá
para para pé
tamramramrã
uúrrul uúrrul
antes que a verdade o destruísse
ele preferiu se camuflar
como a noite
o que era talvez se enganar
e os talvezes vão e voltam
talvez o passado não estivesse errado
nem nós nunca estivéssemos
mas nós nunca sabemos
e o resto
nós nunca sabemos
e ele?
olhou o horizonte tentou tocar as luzes ou ser parte delas e partiu sem saber

domingo, 15 de setembro de 2013

Maldizeres

E então a alma cansa do silêncio
Vozes ápodes, enganos, deja vú
Posso ouvir, mas não escutá-las.

Maldito silêncio
Malditas palavras
Maldito buraco
Onde eu acabei de te enterrar.

Se dissessem que havia morrido.
O silêncio faria sentido.
Mas você apenas resolveu partir
Em seu silencio colossal.

Malditas canções de amor.
Malditas!
Hoje o antecedente sábado
É de luto.
Um luto carregado pelo domingo.

Malditos dias.

Só preciso de um minuto de si.
Um minuto de silêncio
E uma salva-guarda de sinestesia.
Onde está você?
Partira.
Maldito, maldigo-te.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Um lugar nosso

As palavras formam frases desconexas
É preciso deixar as externalidades
Seus rosto e suas vozes
Quero levá-las comigo
Para lugar nenhum, para o nosso lugar.
Exigir que você fique é loucura
Ficará se quiser, se sentir-se bem.
Serei o mesmo
E estarei no mesmo lugar, esperando-te.
Um dia você volta
E se não voltar,
Estarei no mesmo lugar
E serei o mesmo.
Quando você chegar
Quero levar-te comigo
Para o nosso lugar, qualquer lugar para chamar de nosso.
É no horizonte da natureza selvagem
Onde estamos mais altos que as estrelas
E podemos tocar os céus!
É como se as luzes da cidade fossem nossas
E é como se pertencêssemos àquele lugar.
Um lugar para chamar de nosso.


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