quarta-feira, 17 de abril de 2013

É preciso estar louco para ser gênio - exercício

Andarilho. Cineasta.
Metamorfoseado.
Pintor. Escultor.
Eclipsados.
Excêntrico. Passional.
Impaciente. Idealista. Espirituoso.
Equilíbrio?
Sonho. Conhecimento.
IMPACTO.
Natureza Humana.
Viciado. Violento.
Anti-social.
Um enigmático louco depressivo.
Mulholland Drive.
Prazer < Juventude > Desafio
Não tome banho.
Sonhe acordado.
Fale sozinho.

Ame o que você ama.
Ame.
Eu sei que sou louco.



sábado, 13 de abril de 2013

Por las manos


Malditas las manos cuando blandas en la face acaricián la afable ceniza.
Mientras que mirava las hendiduras y las grietas en las piedras, se dio cuenta de algo asimetrico. Manos sobre manos - elles no estaban unidos. Ya eram otras piedras. Olga soma pierdas en tus miradas. Cicatrices y recortes. Por las manos se hacen lo mismo que a el fuego. Las manos que lo crian, son las mismas que lo extinguen. Todo és una pasaje.




Maldizem as mãos quando suaves no rosto acariciam a maciez das cinzas.
Enquanto olhava os recortes nas pedras, percebera algo assimétrico. Mãos sobre mãos - eles não estavam unidos. Já eram outras pedras. Olga soma perdas em seu torso. Cicatrizes e recortes. Tudo é passageiro.


terça-feira, 9 de abril de 2013

A bela poetisa poetiza em canções

"Eu estava no inverno da minha vida - e os homens que encontrei pelo caminho eram meu único verão. À noite eu dormia e tinha visões de mim mesma dançando, rindo e chorando com eles. Três anos consecutivos em uma infinita turnê mundial e minhas memórias deles foram as únicas coisas que me sustentaram, e meus únicos momentos felizes reais. Eu era uma cantora, não muito popular, que tinha o sonho de se tornar uma bela poetisa - mas uma série de eventos desafortunados destruiu esse sonho e o dividiu como um milhão de estrelas no céu noturno, para que eu fizesse pedidos a elas de novo e de novo - brilhantes e destruídas. Mas eu não me importei, porque sabia que ter tudo que você quer e depois perder isso tudo é saber o que a liberdade verdadeiramente é.
Quando as pessoas que eu conhecia descobriram o que eu fazia, como eu vivia - elas me perguntaram por quê. Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.
Sempre fui uma menina incomum, minha mãe me disse que eu tinha alma de camaleão. Nada de uma bússola moral apontando para o norte, nada de personalidade fixa. Apenas uma determinação interna que era tão grande e oscilante quanto o oceano. E se eu dissesse que não planejava as coisas desse jeito, estaria mentindo, porque eu nasci para ser a outra mulher. Eu não pertencia a ninguém - pertencia a todo mundo, não tinha nada - que queria tudo com o fogo de cada experiência e uma obsessão por liberdade que me assustava tanto a ponto de nem conseguir falar sobre isso - e me empurrou para um ponto nômade de loucura que tanto me deslumbrava quanto me deixava tonta.
Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada aberta. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte.Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.
Eu acredito no que a América costumava ser. Eu acredito na pessoa que quero me tornar, acredito na liberdade da estrada aberta. E meu lema é o mesmo de sempre - acredito na gentileza dos estranhos. E quando estou em guerra comigo mesma, eu ando por aí. Só ando por aí.
Quem é você? Você está em contato com todas as suas fantasias mais escuras? Você criou uma vida para você mesmo na qual é feliz para experienciá-las? Eu criei. Eu sou louca pra cac*te. Mas eu sou livre."
Written by Lana Del Rey ♥


segunda-feira, 8 de abril de 2013

A vela

Em cima de um pequeno altar, no canto da sala, estava um candelabro e uma única vela.
Tal canto possuía uma certa atração mística - religião e ideologias em conflito - era surreal ou talvez uma real necessidade.
Dia sim, dia não, ele ajoelhava em baixo da vela acesa, e punha-se a meditar sobre sua oração profana - a mesma que lhe corroía por arrepender-se:  Poderia colocar a si mesmo em frente ao disparo de uma arma, para salvar a vida de outrem mas, ao contrário, era ele que a disparara contra quem queria proteger incondicionalmente. O arrependimento é o pior remorso dos homens.
O gotejar da vela sobre si deixa marcas - é insano. A vela  não sente saudades de sua própria dor (na dor do outro). Ele não se arrependera mais por nada. E a vela ia se apagando.



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