quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Soneto sobre a certeza e o amor

Não deixeis cair em tentação
Ante ao fugaz calor de uma paixão.
O seu encanto é um náufrago
Não se iluda, Tiago.

O amor é um estrangeiro.
Sem voz, apenas persegue o cheiro.
Sem certezas, dispensa o enredo
Sorri e diz: esse é o segredo.

O cheiro vem como em resumos.
Pelo vento, nos deixam curiosos!
Loucos e dispostos, aventuremos.

O estranho nos desafia ao que podemos.
E as incertezas a caminhos diversos.
Podemos estar bêbados mas, juntos, fiquemos.

sábado, 24 de agosto de 2013

Da força

Enquanto touros levantam a poeira dos paralelepípedos envoltos de cimento e rocha,
Somos leões e juntos fazemos o que nenhum outro animal consegue fazer.
Do nosso horizonte a vida parece desintegrar em cinzas - As grades estão marcadas! 
Como deixamos? Nossas mãos são destruidoras.
Os beija-flores bebem água e não morrem mais - E a realidade é distorcida.
A água escorre pelos dedos - polegar opositor.
Para os olhos cansados, a mente adormecida - Ágora e água!
Somos leões e o nosso rugido ecoa pela savana.
O Ouro! O Ouro! O Ouça!
O agora. Nenhum outro animal consegue fazer.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Soneto de paixão e tortura

Os ventos sopram a nosso favor e nos impulsiona sempre adiante!
Afronte a fronte da fonte dessa tortura.
Pois, o silêncio não é uma resposta!

A frente está o futuro, em que chegamos pelo presente distante!
Embarcar numa paixão é tortura,
Não naufrague nas rochas dessa encosta!

Vire a vela e deixa a ventania virar o veleiro!
Mudam-se os rumos,
Mandam- se os olhares.
O presente e o futuro não são um mesmo tempo?

O amor é um estrangeiro!
Chega como em resumos,
Destruindo paixões e rancores.
Mostra que o seu tempo é apenas um espaço escasso.



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