sábado, 24 de novembro de 2012

No tengas miedo!


Um breve momento

Eis um momento de certeza
E era tudo o que eu precisava
O momento em que olhei para trás
E vi que não desperdicei meu tempo
Remoendo sentimentos não correspondidos,
Que de fato não sofri.
Foi o momento em que senti a brisa fria do vento
Tocando minha pele, e possuindo meu corpo
Como se eu fosse uma obra de Bouguereau
Com o desejo que suas mãos me tocassem como a brisa.
E foi aí que eu descobri que o amor não é a luz,
A luz é o encanto, o amor é o que produz o encanto
Não é química, nem física,
É a pura e simples meta-física
Que só uma meta-semiótica poderia entender.
O amor só existe quando há verdade
E se torna a força mais potente que existe.
Capaz de dizimar até mesmo a racionalidade do destino!
Ou de um futuro pré-estabelecido.
Pois, de que adianta tanta racionalidade se não vivermos o amor?
Por seres humanos que desafiam as grades, marcadas, e os fios de desconexão para conexão!
O homem que prefere robotizar-se ao invés de desafiar-se, ainda não entendeu o sentido da vida.

wtf? - Filosofia contemporânea - A obscuridade das relações virtuais. a robotização do amor? =( 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Deflexão

O que é o cárcere se não uma sementeira de luzes, reflexos e ilusões?
A própria deflexão de minha imagem e de meu caminho pela inversão.
Eu era aquele criminoso, aquele menino inseguro e ausente.
Condenado pelo desperdício da verdade!
Conduzi-me por uma sistemática, sem procurar entendê-la.
O que fazemos todos os dias é desperdiçar
Desperdiçamos de tudo um pouco, 
Mas esquecemo-nos que o que mais desperdiçamos é a nossa própria vida.
É claro que olhamos em nossos espelhos e não vemos quem somos!
Não somos a simples deflexão das cores, de raios de luz,
Não somos a simples deflexão física das coisas,
O espelho, nos mostra o nada que somos,
A deflexão dos nossos caminhos
Por abandonarmos sonhos, por abandonarmos a imaginação
Por medos, pelo respeito à tradição, por sermos politicamente corretos!
Assim, condenei a minha vida, inverti papéis, interpretei atores pelo tradicional preconceito.
E o melhor, não vi nada!
Ninguém nem notou...
Era só uma deflexão.
Era a "normalidade"!

Talvez causada pelas ondas de minha televisão enquanto me alienava vendo o pânico banalizar a vida.


Análise - comp. nº 100

Deixem ele voar por si só!
E ele voa alto!
Sem guia nem proteção!
Mostra que não conhece aquele manto azul escuro
Que o acolhia como parte de si mesmo.
Aquele era um pássaro de porcelana
Que voou alto entre cinzas e a escuridão.
Que admirável coragem!
Até que o brilho das cores também fora coberto
Nada mais se via...
O pássaro olhou para si próprio e nada enxergara,
O medo tomara conta de si!
Havia ali duas opções: confiar em si ou deixar-se cair
Quebrando-se em incontáveis pedaços
O pássaro nada fez...
As cinzas deram rapidamente lugar à luz!
Estava bem,
Entretanto, conhecera suas fraquezas,
Reconhecera a importância de ser guiado
E de uma nova oportunidade.
E o pássaro novamente voou alto!
Preparado, voou sem medo na escuridão.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Amor e Destinos

Já havia reservado um espaço entre textos e palavras

Mas incrivelmente nenhuma linguagem visual conseguira, e nem conseguirá, suficientemente decifrar o que, no cárcere, fora alicerçado.

A perfeita ligação entre o amor e o destino.
Almas ligadas pela cumplicidade, e pelo sabor doce do prazer.
Perfeitamente fora imperfeito, assim deveras.
Dos portos de famosas pontes, nascemos, e assim o amor e o destino nos impôs para que aprendamos:
O porto não faz pontes, apenas recebe os navios que lá repousarão, protegidos do frio.

E talvez partirão.
Mas o tesouro que cada um traz consigo...

Ao meu cúmplice.



LinkWithin

Related Posts with Thumbnails