sexta-feira, 6 de julho de 2012

Incompleto

Um ser humano só se sente incompleto porque não achou uma razão que o completasse.
E a questão nem é procurar, se esta não for a razão que o complete.
Mas sim fazer acontecer ou não fazer ou até fazer e não acontecer.
Não é desorganizado, nem também organizado.
Nós sabemos ao mesmo tempo em que não sabemos ou fingimos não saber...
E de tanto fingir, acaba se tornando verdade justamente o que nunca foi uma verdade.
As vezes é um homem, as vezes sou mulher, e as vezes os dois ou nenhum deles,
Mas o fato é que nunca sou o mesmo.
Completar-se é ainda sentir-se incompleto querendo completar-se.
A relação não tem pontas definidas,
E as vezes nem a vida tenha!
E não é um paradoxo, nem uma dualidade... é só a normalidade!


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Céu


Eu gosto de ver o céu e, as vezes, é só o que eu preciso.
É intocável e me faz pensar no impossível, que é apenas um modo de ver as coisas sem pensar em outras possibilidades.
Cada nuvem, passageira, é como uma esperança, lenta, como deveria ser. E mesmo quando cinzas, carregadas, não deixam de ser flutuantes, há paz no céu!
Apenas observo.
Há esperança!
Há paz!
Há o movimento flutuante!
E eu também flutuo, de bruços, refletido no mar...


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