sábado, 13 de novembro de 2010

Loucura

 Ser ou parecer ser, eis a questão.
 Onde todos se embreagam do ter para ser,
 A loucura pode esconder nossos vícios
 Mas não quem somos de verdade.

 Na ilusão desse surto noturno,
 Ainda posso ver a verdade
 Mesmo que essa esteja camuflada
 No conflito de um transtorno bipolar.

 A síndrome de borderline
 Não passa de um refúgio
 Para a dor que sente um narcisista.

 De que adianta amar a vida?
 Se em um segundo tudo pode acabar
 E se resumir em uma depressão pós-traumática?

 Talvez o próprio amor seja o melhor remédio
 Desde que ele seja verdadeiro
 E se mostre solidário
 Pois, julgar não é ajudar,
 Julgar é perder tempo para amar.
 Deixe esse momento insano lhe preencher o corpo e a alma...

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