segunda-feira, 30 de abril de 2012

Quando os anjos caem

Todos os dias
Em cada hora
Desde os minutos
Até os segundos
O instante!

Quando perdi minhas asas nada foi o mesmo

O instante
Até os segundos
Desde os minutos
Em cada hora
Todos os dias!

Quando toda minha vida passou pela minha mente e nada foi mais o mesmo

Entendia-me e o sentido da vida.
Um anjo caído não é mais um anjo!
Por que caístes?
Por que procurava viver...
Entender a vida é querer viver.

Anjo, eu não te dei vida porque já fostes perfeito.
Há certas coisas que não precisamos entender - o que é perfeito!
Perguntar-se sobre o perfeito é a maior imperfeição de todas!
Eis a blasfêmia humana!
E eis o seu castigo!
Os anjos sem asas caem!
E quem disse que um anjo precisava ter asas?

Mas queria aprender o que é perfeito...
O que é perfeito não se aprende!
Na Terra, os anjos caídos procuram aprender
Junto aos meus filhos, com os teus irmãos!
Procuram entender até a imperfeição que por si só já é perfeita!
Lá, todos querem e, não satisfeitos, esquecem-se que são irmãos.
Essa é a diferença dos anjos caídos - Tu agora sabes o que é perfeito!

E, sem asas, cairás na Terra.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Juntos o movimento é infinito!

Por um minuto eu realmente me perguntei se aquilo estava realmente acontecendo - não pensava mais em nada, apenas se era real, era como se estivesse concentrado em uma obra de arte! Era incrivelmente inimaginável e mais incrível ainda o que eu sentia naquele momento.
Enfim, os corpos dançavam a dança que me cercava.
Embora já feliz, não estava mais sozinho, e a felicidade se duplicara.
Seu sorriso, meu nervosismo, tudo fazia sentido naquele momento.
Mas o amor é a reconquista, tudo se reencontra em movimentos de padrões elípticos!
Assim eu te deixei partir mas a cada novo novo nascer do Sol, ah! O Sol seca as minhas lágrimas, lembrando-me da reconquista, que por vezes é infinita.
Meu movimento é elíptico e em torno do Sol! As vezes mais longe, com também mais perto, até existirem os planetas, os mundos, o Sol, os meteoros, a guerra fria e sem sentido dos orvalhos, toda a gente e nós dois.
Nada é exato, nenhum sentimento compartilhado, nem os sonhos...

Eu não sou branco,
Eu não sou ninguém?
Branco é a folha do papel.
Eu sou alguém!

Ainda não me acostumei com a ideia do sentido das coisas não fazer sentido.
Da pisadela e do beliscão surgimos, o que compartilhamos é a luta, a troca, a dança o beijo!
Dançaria eternamente com você, mas a dança - até ela é finita.
Bendito é o fim, bendita é a morte, Bandeira - mas juntos somos infinitos!
Meu movimento é elíptico e em torno dele! E não é a dança é o movimento!
Sempre longe, sempre perto, ele sempre comigo e eu sempre com ele - o movimento é infinito!
E hoje a morte - nem ela tem sentido! - O fim não é dela, é dela apenas o milagre!
Movimente-se, Bandeira!
Movimente nossa bandeira!
Movimente-se comigo!
Movimente-se comigo e com ele!
Movimente-se como eu e ele e assim, juntos, seremos infinitos!
Não é um milagre que precisamos, é apenas que movimentemo-nos! Juntos!
Ao infinito e além!



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