Saberei se cortarem o meu dedo.
Saberão os ratos se abrirem suas barrigas para retirarem suas entranhas?
Sentirão as flores a poda de suas folhas ou o separar de suas raízes?
Qual será o sentido de nossas ações?
Serão talvez as reações?
O flash de um impulso nervoso bombardeando o meu cérebro em menos de um instante
Não apenas formou uma palavra ou um ser ou uma vida
Formou também o látex, a borracha, a pólvora, a arma,
O pensar e o duvidar.
Construiu um começo e um fim
Sem ao menos pensar no começo ou no fim.
E se existe um fim para cada começo,
Qual será o sentido de nossas ações?
As reações que degradam uma vida?
As reações que constroem um universo?
Ou os impulsos nervosos que ousam corroer o meu cérebro
A toa? Talvez.
O começo e o fim já coexistiram e deixaram um legado:
Que apenas construíssemos começos e fins infinitos,
Formadores de uma inestímavel ponte entre começo e fim: os meios.
E que vivessemos as ações formadoras de uma única reação: a vida.
A toa? Talvez.
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