Somos o que somos
Mas nesse o que somos
Não temos certeza de nada
No Brazil, somos todos metamorfos!
Como dizia e diz a música, "preferimos ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo"
E é assim, todos os dias, por medo,
Medo de nos perdermos em abismos de insegurança
Nos desfazemos, nos desconstruímos,
Todos os dias,
E nos construímos de novo em novas partes
Para novamente nos completarmos
E desconstruirmo-nos.
Eis a beleza, o sentido das cores da vida
É não fazer o menor sentido.
A gente define o azul, por que é azul?
Mas o azul é mais que isso, o que é o azul?
Ninguém se importa e a Terra continua girando.
E o que somos?
Todos nos importamos, nos definimos, e tudo faz sentido.
Mas nos esgotamos!
Reconstruímos as crianças que éramos no reboco.
Engessadas, explicáveis, não inferiores, mas em conformes.
Definidas sob limites.
E o infinito?
Todo ser humano deveria ser um.
E a incerteza?
Um boa e eterna companheira.
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