segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Remédio

Quando uma estrela deixa de brilhar no céu, encontram-se os encantos da morte.
E a morte simboliza tanta coisa.
Acreditávamos que iríamos morrer em 2012, 2013, mas estamos vivos.
Morremos, nos matamos, de beijos, de lágrimas, de amores e perdas.
São as inevitáveis luzes e seus reflexos.
Agora, temos um recomeço, uma forma repensar, não será agora que morreremos, ou será?
Embora seja tudo o mesmo, as luzes sempre refletem cores diferentes.
É imperceptível ao olhar, mas essa noite o céu era lilás.
E quantas correspondências temos em comum, que ora convergem-se, conflitam-se, desencontram-se mais que os encontros.
Aliás, nunca tivemos um encontro marcado.
A vida é cheia de surpresas, boas surpresas, e as surpresas em nosso cotidiano parecem nunca se repetir.
Pode ser a flor inesperadamente recebida, a infecção indesejada descoberta, detalhes que parecem rotinas inesperadas, surpresas! Inesperemo-as.
Gosto de surpresas, boas ou ruins, mas porque nunca é a mesma coisa.
Como também gosto da rotina, de imaginar seu sorriso, seu toque, seus beijos.
Espero pelo dia em que estaremos juntos de novo.
Eu nunca vou te esquecer, é cliché, mas, quando for a hora devemos deixar as coisas partirem.
Para que venham as surpresas, que venha a nova rotina, os novos novos dias!
Eu simplesmente te amo.


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