domingo, 9 de dezembro de 2012

Sublimação

O maior questionamento ao qual nos colocamos é escolher uma entre duas opções.
Mas isso se torna pior quando as alternativas são: um pouco ou nada daquilo que nunca teremos.
Questão essa que sempre nos é colocada, mesmo que não percebamos, e que ocorre demasiadamente em minha vida.
Imagine quando você se coloca na seguinte questão: ter só um pouco ou nada de sua própria vida.
Percebi aí o quão efêmera é a vida e como ela se torna impossível se não criamos, se transformamos para melhor realidades desprezíveis ou sem fazer a maior parte do que havíamos planejado.
E como nos deixamos levar por falsos sentimentos, falsos brilhos em universos!
Me resta agora, uma necessidade insaciável de salvar a vida que não salvei...
Pois, longe disso, perco as forças!
Minha alma está saindo do corpo aos poucos - sinto que é aqui que ocorre a sublimação da matéria,
Ou da parte humana do ser humano que,
Apesar de,
Muitas vezes,
Não poder se expressar por diferentes linguagens, nem ao menos pela linguagem visual,
A linguagem torna-se a esperança que poderá salvar aquelas vidas.
Agora percebo que a morte é sublime e inevitável, e que sem ela minha esperança de salvar vidas, talvez nem existiria.



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