domingo, 30 de junho de 2013

Infância

As lágrimas tomam contam dos olhos ao ver crianças.
O movimento dos corpos como uma dança é natural do ser humano, eis a verdadeira felicidade.
A infância legítima só acontece uma vez enquanto a engessadura se torna cada vez mais resistente!
As pernas colocam-se em movimento de marcha pelo capitão do regime Olhos.
Um movimento contra é um crime contra o natural para aquele que já passou a infância.
Caso em julgado,
Determina sua absolvição, o brigadeiro Olhos da Inocência, a criança.
Um convite à realidade!
Invisível a quem já passou a infância.
Deve ser por isso que as crianças parecem se entendem por mais que tenham diferentes idades.
Ou mesmo entre os bebês!
Meu avô tem alzheimer, minha avó também. Já se esquecem de tomar banho, comer, e até mesmo quem eu sou e, as vezes, quem eles mesmos são.
A infância, reencontra sua face no alzheimer da velhice. A realidade foge dos olhos do regime!
O movimento é sempre um crime para aqueles que já passaram a infância e não encontraram a velhice,
Prenderam-se à fictícia normalidade, uma irreal materialidade. Não respeitam nem aprendem com o alzheimer.
Não há loucos nem santos, nem novos nem velhos. A vida delimitada pela ident'idade é um paradoxo.
A dualidade é talvez a sorte do entendimento, o começo e o fim são a mesma coisa!
O que fica entre é o que determinaremos.
A única certeza que existe no ventre.
À morte, entre!



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