sábado, 5 de fevereiro de 2011

Orvalho

O orvalho não é o suor.
O orvalho nada mais é do que o chorar das plantas,
Um chorar sem sentir dor.
O orvalho é apenas o expressar da natureza
Ao não entender o simples porque do dia quente,
Acordar frio e nebuloso.
Quando os pássaros começam a cantar,
As gotas acompanham o compasso do vento
No ritmo das folhas que não caíram,
Enquanto o Sol volta a aquecer a pele das plantas.
Nada mais é frio nem nebuloso.
E o Sol leva as gotas, desintegradas e sem motivos de existir, para o céu.
Legitimando um novo novo dia.


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