domingo, 27 de dezembro de 2015

20.16

A nossa poesia já foi escrita.
É celebrada em versos póstumos
Por autores pós-modernos e incoerentes
Que anseiam pela rima em estrofes de liberdade.
A linguagem já não é a mesma e nem deve ser.
Versos soturnos de uma memória decadente.
Melancolia, Emília.
Doces olhos de castanha,
Da cor da tempestade, diríamos.
Novos tempos não são tempos perdidos.
Lapidamos nossos tons nas músicas que nos acompanham.
Ah! Nossa música!
O passado nunca esteve tão presente.
Ele está feliz.

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