Ser ou parecer ser, eis a questão.
Onde todos se embreagam do ter para ser,
A loucura pode esconder nossos vícios
Mas não quem somos de verdade.
Na ilusão desse surto noturno,
Ainda posso ver a verdade
Mesmo que essa esteja camuflada
No conflito de um transtorno bipolar.
A síndrome de borderline
Não passa de um refúgio
Para a dor que sente um narcisista.
De que adianta amar a vida?
Se em um segundo tudo pode acabar
E se resumir em uma depressão pós-traumática?
Talvez o próprio amor seja o melhor remédio
Desde que ele seja verdadeiro
E se mostre solidário
Pois, julgar não é ajudar,
Julgar é perder tempo para amar.
Deixe esse momento insano lhe preencher o corpo e a alma...