terça-feira, 21 de setembro de 2010

Oko Haizenwögger

Não sei se sou mais do que o espelho pode refletir.
Não sei se sou mais do que aquela foto em ser quarto.
Não sei se sou mais do que você pode tocar.
E por isso você não me encontra,
Por isso voê não me vê.
Por isso você não sente a inha falta.
Mas eu existo.
Embora não conretamente, eu existo.
E tenho um coração
Que palpita duplamente, não em sincronia, mas em ressonância.
Duas vidas que coexistem.
Duas vidas independentes mas dependentes,
Duas vidas que dialogam se completam.
Eu sou o que me faltava.
E o que faltava aos meus olhos,
Dois novos olhos
Que desvendam os detalhes,
A sutileza de um momento de tristeza
Ou a dor de um momento de felicidade.
Detalhes, sutis, e que não se esgotam apenas em palavras.
Descubra-me.

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