Translucida se torna a mente, incoerente,
Daquele que sente que a presença deva ser evidente.
Todos os dias se vê gente, sorridente, atraente.
Exigente.
Egoísta.
A vanguarda imponente, com seus ismos, faz-se divergente:
De um surrealismo, a presença é apenas narcisismo.
O expressionismo é egoísmo - o homem sozinho -
Suicídio.
A expressão tortura, persegue.
A própria presença incomoda.
E minha presença exigida, por quem queira, é egoísta.
Há quem diga que o suicídio não passa de um egoísmo.
Mas querer estar presente é suicídio.
Um suicídio em doses lentas
De falsas verdades.
É a realidade?
Ou o lirismo das vozes intransigentes
De nossas mentes?