Pessoas vivem de formas e formas,
É mais que visual, a questão é agarrar-se à natureza.
A gente se perde no espaço e no tempo
Quando perdemos o próprio tempo, parados,
Pensando num futuro inexato.
Mas também nos perdemos
No ser, em sua essência e humanidade,
E no ter natural de cada essência.
Fecho os olhos,
Imagino corpos,
Diferentes em essência,
Naturais na existência.
Iguais acima de tudo.
Como coisa pouca transforma?
São os detalhes!
Os detalhes!
Os detalhes...
Fecho os olhos,
Fecho os olhos,
Imagino corpos,
Seres na existência
Naturais em essência.
Há pois, naturezas individuais,
Certas que, me bloqueiam o ser,
Não para ter, nem para ser.
É a natureza da coragem,
Que me prende e me protege,
Vivo entre grades de coragem,
Se as agarro vivo e revivo medos e dores,
Que me matam todos os dias,
E assim não espero a morte,
Quando ela vir, já estrei pronto.
Vivo entre grades de coragem,
Mas a elas prefiro não me agarrar,
Quero esperar a morte, protegido da incerteza,
Que é o que me diferencia - a natureza da coragem.
Não estou pronto para outra vida,
Quero viver para sempre,
Quero viver o aqui e o agora,
Gozando das diferenças da essência da existência
Nos detalhes!